quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Uma vela para Harry

Olá pessoal!!! 
Essa postagem é sobre um trabalho que estamos fazendo na escola, o grupo é formado por todos os administradores e o Lucas. O trabalho é "reescrever" o texto 'Uma Vela para Dario' por vários meios de comunicação e para facilitar ficamos com o blog, para deixar mais com a nossa cara colocamos nomes de personagens de diversas sagas!
Enjoy :D



 Uma Vela para Harry
Paródia de “Uma vela Para Dario”
 Harry vinha apressado, varinha de baixo do braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três Caçadores de Sombras rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Harry abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor Snow, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode,Grover, pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe a capa, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Harry roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada Dampiro e Moroi que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da amizade conversavam de uma porta à outra, os semideuses foram despertados e de pijama acudiram à janela. O senhor Snow repetia que Harry sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando a varinha na parede. Mas não se via varinha ou cachimbo ao seu lado.
A professora Minerva, de cabeça grisalha, gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista, Ernesto: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Harry conduzido de volta e recostado á parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
Patch informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Harry além da esquina; a farmácia no fim do beco diagonal e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelos tributos que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delicias da noite. Harry ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Edimundo sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos Hobbits curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Harry, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda Brian aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com os irmãos do silencio.
A Lucy repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Harry levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Senhor Tumnus despiu a capa de Harry para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos.
Rue, descalça, veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Harry à espera dos irmãos do silencio. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.

Texto Original 

Uma Vela para Dario

Dalton Trevisan


Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado á parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delicias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.

Personagens participantes da parodia:


Harry Potter /Dario 
Saga: Harry Potter
Idade : 34 anos (atual)











Grover Underwood/rapaz de bigode
Saga: Percy Jackson e os Olimpianos/ Herois Do Olimpo
Idade: 18 anos (inicio da saga)











Caçadores de Sombras/observadores
Saga: Instrumentos mortais / Peças Infernais
Idade- De 15 até quando eles quiserem














Minerva McGonagall/cabeça grisalha
Saga: Harry Potter
Idade: 79 anos



















Dampiros e Morois/observadores
Saga: Academia de Vampiros/ Bloodlines
Idade: Variada












Ernersto (sobrenome desconhecido)/ motorista
Saga: Harry Potter
Idade: Desconhecida










Patch Cipriano/ informou da farmácia 
Saga: Hush, Hush
Idade: (Anjo caído, idade irrelevante)













Edmundo Pevensie/ sugeriu que observassem os papéis
Saga: As cronicas de Nárnia
Idade: *1930 †1949
















Brian Blake/guarda
Saga: The Walking dead
Idade: ---




















Sr. Tumnus/despiu a capa

Saga: As cronicas de Nárina
Idade:---
















Rue/apareceu com uma vela
Saga: The Hunger Games
Idade: 12 anos (_|||_)




















Semideuses/observadores
Saga: Percy Jackson e os olimpianos/ Herois do Olimpo
Idade: Crianças e Adolescentes











E ai galera, o que acharam ? Sei que o post ficou comprido, porém, variado :D
Comentem !!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

resenha de O castelo das sete portas

Olá pessoas!!! Aqui é a Re! Falei que ia fazer a resenha dos 3 livros que li na maratona literária mas resolvi fazer de um só, o livro que a maioria das pessoas não leu e não leria por ser um livro nacional.

Primeiramente pessoal, temos que dar valor aos nossos autores, não leio muitos livros nacionais mas sempre escolho alguns para ler durante o ano, algum que me chame atenção!


     Título: O castelo das sete portas
                                                   Autor: Marcos Meier

Sinopse:O Castelo das Sete Portas é a história de um  menino que é transportado para um castelo em outra dimensão. Lá ele vive aventuras incríveis marcadas pelos grandes sentimentos humanos. Medo, alegria, vergonha, amizade, fidelidade, escuridão, morte, vida e outros temas serão vividos por ele ao mesmo tempo em que terá que lidar com arco e flecha, monstros, enigmas e várias situações próprias de castelos ou das aventuras medievais. 

Com uma linguagem bem simples, me lembrou bastante As crônicas de Nárnia, pois o protagonista vai para outro mundo de fantasia e sonhos, O castelo das sete portas é o lugar em que Daniel aprende a lidar um pouco mais com a vida, as felicidades, tristezas, medos... Marcos Meier nos ajuda a ver com tanta simplicidade a vida,seus problemas e como soluciona-los. Recomendo pra qualquer pessoa que quer ver a vida de um modo diferente!

Espero que tenham gostado,
Abraços!

domingo, 10 de agosto de 2014

Resenha - Crescendo





Título: Crescendo
Autora: Becca Fitzpatrick
Editora: Intrínseca



ATENÇÃO: CONTÉM SPOILERS




Sinopse:  A vida de Nora Grey ainda está longe de ser perfeita. Sofrer uma tentativa de assassinato não foi a melhor das experiências, mas, pelo menos, Nora ganhou um anjo da guarda: Patch, que de angelical não tem absolutamente nada. Ele é lindo, irresistível, misterioso... e está com ela. O problema é que ele tem sido cada vez mais evasivo, e, o pior: parece muito interessado na grande inimiga de Nora, Marcie Millar.
 Não fosse isso, Nora jamais teria notado Scott Parnell, velho amigo da família que acaba de voltar para a cidade. Ainda que Scott a deixe furiosa na maior parte do tempo, é impossível não se sentir atraída. Lá no fundo, porém, ela tem certeza de que ele guarda um segredo.
 Atormentada por repetidas visões do pai, inexplicavelmente assassinado anos antes, Nora começa se perguntar se haveria alguma conexão entre a morte dele e o fato de pertencerem a uma linhagem de nefilins. Ela quer descobrir o que realmente aconteceu, mas isso é muito arriscado. Algumas verdades ficam melhor mortas e enterradas — do contrário, podem destruir tudo em que você acredita.




Hey pessoas, aqui é a Carol, a resenha de hoje é sobre Crescendo, o segundo livro de quatro da saga Hush, Hush. Eu queria muito fazer uma boa resenha, mas ela pode não ficar perfeita devido ao tempo que eu já li o livro, mas enfim, vamos lá.
Nora, depois de quase ser assassinada consegue um anjo da guarda, Patch. Eles estão juntos, mas devido á três palavras que Nora pronuncia tudo muda: Eu te amo.
Afastados, Grey começa a desconfiar que Patch está de alguma forma envolvida com Marcie Millar, sua inimiga desde sempre. Enquanto estavam juntos, os arcanjos, anjos superiores, que "comandam" e fazem de tudo para que as regras celestiais sejam cumpridas, avisam Patch que anjos da guarda não podem se envolver com seus protegidos, no caso dele, com Nora. Certo dia, sem pensar muito nas consequências, a garota diz que não o queria mais como protetor e guardião, o rapaz apenas assente e assim seria. 
Rixon, amigo próximo de Patch, estava "de rolo" com Vee Sky, que mesmo sem querer acabava dando informações a ele sobre Nora, esta, a cada dia passado, tinha ainda mais certeza de que seu ex namorado/anjo da guarda, estava tendo algo com Marcie que ia além de "negócios", como ele dizia.
Numa dessas idas e vindas do destino, Nora acaba se reencontrando com Scott Parnell, um velho amigo que havia voltado mais gato do que nunca. Porém havia um problema, Patch teimava em afirmar que o "amiguinho" dela era na verdade um nefilin e estava envolvido com a sociedade secreta que os meio anjos, meio humanos estavam criando. Isso era verdade? Nora não tinha, ideia, sabia que Scott era sim um nefilin, mas ele estava mesmo envolvido nessa sociedade? Ou melhor, o que era essa sociedade? Nem mesmo Patch sabia a resposta, sua única certeza era que alguém, conhecido como "Mão Negra" estava juntando o máximo de nefilins possíveis para acabar com a chantagem  dos anjos. Que chantagem? Anjos caídos não sentem, eles não podem sentir nada físico, não sentem toque, frio, calor, dor, nada, como se estivessem aprisionados numa carcaça. Em uma determinada época do ano, conhecida entre eles como Cheshvan, os anjos caídos procuram um nefilin para cada um deles e os obrigam a jurar lealdade, torturando-os e fazendo ameaças, para que na semana do Cheshvan possam possuir seus corpos. No corpo de um nefilin, os anjos podem sentir tudo normalmente, e procuram se aventurar para terem novas sensações, o pior de tudo, é que a consciência dos nefilins continua no corpo, como um prisioneiro sem poder controla-lo. 
Mas ainda haviam muitas coisas a serem explicadas, como por exemplo, os constantes sonhos que Nora tinha com Hank Millar, o pai de Marcie, quem era Mão Negra, e porque sua inimiga Marcie veio com um papo de que eram irmãs, e que na verdade Hank também era pai dela, ou ainda, por que Rixon estava agindo de forma estranha ultimamente?

Escritores que estarão presentes na Bienal de São Paulo

Olá, aqui é o João! Como já está no título, vamos falar de alguns autores que comparecerão na bienal desse ano, que acontecerá de 22 a 31 de agosto. Vamos lá!